Em entrevista concedida ao Jornal da Fan, da Rádio Fan FM, na manhã desta sexta-feira, 10, o secretário da Fazenda de Lagarto, Caique Vasconcelos, falou sobre a cobrança do IPTU no município. Após a polêmica envolvendo o aumento do imposto, o secretário garantiu que a decisão foi tomada com transparência e se refere apenas à redução das alíquotas que compõem a base de cálculo do IPTU.
“Na última semana nós tivemos uma votação na Câmara de Vereadores de Lagarto, que tratou apenas da redução das alíquotas e compõe a base de cálculo do IPTU. Note, Lagarto tinha uma alíquota fixa, prevista em lei, e essa alíquota passou a ter uma variação. Nós, quando nos debruçamos sobre o estudo do cadastro imobiliário do município de Lagarto, percebemos que tinha uma cobrança que acabava sendo injusta, porque havia uma alíquota fixa para qualquer tipo de valor venal dos imóveis”, explicou sobre os motivos que levaram a gestão a propor as mudanças.
Ele também ressaltou que a decisão foi embasada em um estudo técnico detalhado “Através de um estudo detalhado, de um cadastro georreferenciado, nós percebemos que precisavam ser criadas alíquotas diferentes para as faixas dos valores venais de imóveis. E, lamentavelmente, a oposição começou a repercutir isso de forma totalmente desvirtuada, começou a levar uma informação totalmente enganosa para a população de Lagarto […] O projeto do prefeito Sérgio Reis foi de reduzir as alíquotas e compor a base de cálculo do IPTU”, disse.
Sobre a informação de estabelecer cobrança em locais que antes não existia ele disse: “Eu desafio a oposição de lagarto a trazer qualquer documento que comprove que o prefeito Sérgio Reis criou qualquer tipo de taxa ou instituiu qualquer tipo de cobrança no município de Lagarto. Nós não temos nenhum decreto, nós não nenhum projeto de lei e enviado pelo Poder Executivo e aprovado na câmara pelo prefeito Sérgio Reis que tenha como objetivo instituir qualquer tipo de cobrança de IPTU ou de aumento dessa taxa no município de Lagarto”.
Por fim, ele falou sobre as dívidas herdadas pela atual gestão. “Nós recebemos, em janeiro, o município sem o pagamento do salário dos servidores referente ao mês de dezembro de 2024. Recebemos um município com o orçamento reduzido, que anteriormente havia sido aprovado em R$ 480 milhões e baixou para R$ 450 milhões. Então, assim, nós já começamos com o orçamento e, como a gente sabe, o orçamento é votado no ano anterior. O orçamento que era da gestão anterior não era o orçamento do prefeito Sérgio Reis. Além disso, havia uma dívida no montante de aproximadamente R$ 180 a R$ 190 milhões. Então, o município enfrentava uma grave crise financeira”, finalizou.








