O médico endocrinologista de 46 anos, preso sob suspeita de praticar crimes sexuais contra pacientes, foi transferido na manhã desta sexta-feira, 10, para o Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), localizado no Bairro Santa Maria, em Aracaju. No final da manhã, ele foi encaminhado para a Cadeia Pública de Estância, no Sul do estado. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejuc).
Após audiência de custódia realizada na quinta-feira, 9, a Justiça de Sergipe manteve a prisão preventiva do profissional, que está sob investigação por supostos abusos cometidos durante atendimentos clínicos.
A prisão ocorreu na tarde de quarta-feira, 8, em uma clínica situada no Centro de Aracaju. Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram em abril deste ano e apontam que o médico teria praticado atos libidinosos contra pacientes do sexo masculino, alegando que faziam parte de procedimentos médicos.
Durante a apuração, foram colhidos depoimentos considerados consistentes, além de áudios e outros elementos de prova que fundamentaram o pedido de prisão preventiva. As vítimas já prestaram depoimento, e o caso segue sob segredo de justiça.
O advogado de defesa, Newton Carvalho, afirmou em entrevista ao Portal Fan F1 que considera a prisão “desnecessária”. Segundo ele, poderiam ser aplicadas medidas cautelares alternativas, como o uso de tornozeleira eletrónica, a proibição de aproximação das vítimas ou a suspensão do exercício profissional. O advogado informou que pretende entrar com pedido de revogação da prisão preventiva.









