Bastidores
Por Narcizo Machado
No final da tarde deste sábado, véspera de Domingueira e num contato com uma fonte, nos chega a versão de que o comentário de Cecília Marques – “livramentos disfarçados” – pode ter relação com o descontentamento dela com Gleice Queiroz e não com Emília Corrêa.
“Ricardo precisa do apoio de Emília e Cecília não comprometeria essa relação por causa de um cargo que ele próprio optou por entregar”, avaliou a fonte.
Curiosamente, a fonte revelou que Gleice e Cecília travaram uma disputa de poder na Secom desde a transição. Gleice venceu parcialmente ao indicar toda a diretoria da secretaria, enquanto Cecília manteve o controle sobre os coordenadores estratégicos.
“Vale destacar que ambas sequer se seguem nas redes sociais. Não se falavam nem nos corredores da prefeitura”, destacou a fonte.
No Forró Caju, a Secom teve camarote oficial, mas Gleice não foi vista por lá, e é adjunta. Ela evita comentar sobre a sucessão da Secom, mas na última sexta-feira, 3, publicou nas redes sociais uma lembrança dos nove meses ao lado de Ricardo, a quem revela ter como amigo.
Na publicação, um detalhe chamou atenção: apenas dois dias após o segundo turno, Ricardo já havia convidado Gleice para o cargo de adjunta, contrariando especulações da época.
Todo relato deixa a curiosidade de saber se Cecília sabia deste detalhe.
Segundo a fonte, Cecília nunca deixou esconder seu descontentamento ao perceber que Gleice Queiroz se tornou fiel escudeira de Emília: “o que teria sido o estopim da disputa”, disse.
A amiga e a esposa teriam rivalizado até no tempo de afastamento de Ricardo. Enquanto Cecília aconselhava que a Secom fosse deixada, Gleice seria defensora de que Ricardo ficasse até dezembro.
Com o clima tão tenso, será que haverá “fumaça branca”?
Expectativa agora para a decisão de Emília Corrêa. Nesta segunda-feira, 6, poderemos descobrir, de fato, quem assumirá o comando da Secom.










