Considerado um porta-voz da direita mundial, o estrategista político Steve Bannon, ex-assessor de Trump, informou que pedirá ao próximo secretário de Estado, Marco Rubio, que tome atitudes contra o Brasil por causa da ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na posse de Donald Trump, que acontece nesta segunda-feira, 20.
Ele também classificou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como corrupto e defendeu a volta de Bolsonaro. O ex-presidente, no entanto, está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral.
“Eu não falo pelo presidente Trump, mas as pessoas do movimento Maga [Faça América Grande Novamente, na sigla em inglês] amam Bolsonaro. A nossa recomendação é que deve haver sanções severas ao Brasil e particularmente a esse juiz [Moraes] para não ter nenhum acesso aos Estados Unidos”, disse.
A declaração foi feita nesse último domingo, 19, à Folha de São Paulo, após se reunir com representantes de sua corrente política, em Washington, antes da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Um dos presentes foi o deputado federal por São Paulo, Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente.
O ministro Alexandre de Moraes negou a devolução do passaporte de Bolsonaro, desautorizando-o de viajar. O documento foi apreendido pela Polícia Federal em fevereiro de 2024, enquanto os investigadores aprofundavam as investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.