Bastidores
Por Narcizo Machado

Uma das características do “sistemão” é o tráfico de influência, o patrimonialismo e o rápido enriquecimento. Emília diz combater essa prática, mas parece ter sido levada a erros que levantam críticas sobre a condução ética dos recursos públicos que financiam a campanha.

E dizemos erros, porque, por óbvio, não existem, até que se prove o contrário, qualquer ilegalidade. Mas erros éticos, sim, podem ser questionados.

Primeiro teve a informação de que o assessor Hugo Esoj recebeu, a título de ‘primeira parcela’, um salário no valor de R$ 36 mil. Na Câmara de Vereadores, Hugo está nomeado com salário de pouco mais de R$ 2 mil. O que justifica tal aumento?

A resposta do assessor, enviada à produção do Jornal da Fan após a divulgação da matéria do Portal FF Notícias, foi mandar uma música de campanha da candidata. Nada prudente a postura, tendo em vista a investigação de rachadinha da qual Emília é alvo.

Por fim, esse mesmo assessor, popularmente conhecido como Hugo do Uber, viu a empresa do irmão, Sidney Thiago, a GCAAST Gerenciamento Contábil, ser contratada por R$ 180 mil.

Também não existe ilegalidade, mas por que a empresa de alguém tão próximo? Tráfico de influência?

A coluna está à disposição da assessoria da candidata caso queiram responder aos questionamentos aqui colocados.