Aracaju apresenta médio risco para surtos ou epidemias pelo Aedes aegypti, com uma infestação geral de 1,3, segundo os dados do quarto Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, divulgados nessa última sexta-feira, 2.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o índice representa uma redução de 19% em relação ao terceiro LIRAa deste ano, realizado em maio, que apontou índice de 1,6, e, ainda, o menor dos últimos cinco anos para o mês de julho.
O levantamento de índice de infestação é classificado em três níveis: baixo (de 0,0% a 0,9%), médio (de 1,0% a 3,9%) e alto (acima de 4,0%). Ele é realizado a cada dois meses, sendo uma ferramenta de monitoramento da presença da larva do Aedes, transmissor das arboviroses dengue, zika, chikungunya.
Dos 48 bairros de Aracaju, 26 bairros foram classificados com baixo risco (satisfatório), 22 bairros com médio risco (alerta) e nenhum bairro foi classificado como de alto risco.
Os quatro bairros com maior índice foram: José Conrado de Araújo (3,9), Porto Dantas (3,9), Japãozinho (3,7) e Palestina (3,5). Entre os bairros que tiveram maior queda do índice está o 13 de Julho, que, em maio, estava com 2,8 e, no LIRAa de julho, apresentou índice 0,0.
Além da redução do índice, Aracaju também registrou queda no número de casos confirmados de arboviroses. Neste ano, na capital, foram notificados, até o momento, 3.665 casos de dengue, 205 de chikungunya e 153 de zika. Destes, foram confirmados 229 casos de dengue, 63 de chikungunya e cinco de zika.
Se comparado ao mesmo período de 2023, houve uma queda de 71,44% dos casos de dengue, 82% de chikungunya e 83,87% de zika. No total, houve uma redução de 74,89% dos casos de arboviroses.










