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Justiça dos EUA condena Donald Trump por abuso sexual e difamação contra jornalista

Da redação

10/05/2023


Nesta 3ª feira, 9, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi condenado pelo Tribunal de Manhattan, em Nova York, por abuso sexual no caso envolvendo Elizabeth Jean Carroll. O júri, entretanto, concluiu que o ex-presidente não violentou sexualmente a jornalista. Segundo o tribunal, Donald Trump será obrigado a pagar um valor total de US$ 5 milhões a Carroll. Deste valor, US$ 2 milhões serão pagos em compensação e US$ 200 mil em danos punitivos pelo crime de abuso. Pela acusação de difamação, o republicano pagará US$ 2,7 milhões em compensação e US$ 280 mil em danos punitivos. As informações foram divulgadas pelo jornal New York Times e pela rede CNN.

Na 2ª feira, 8, Trump optou por não testemunhar no julgamento e preferiu não apresentar defesa contra a acusação. A decisão cabe recurso, pois a ação é parte de um um processo civil. Está foi a 1ª vez, na história do país, que um ex-presidente norte-americano é considerado civilmente responsável por má conduta sexual. Em sua conta na rede social Truth Social, Trump classificou como “uma vergonha” a decisão, além de ter afirmado que a decisão se tratava de uma “continuação da maior caça às bruxas de todos os tempos”.  “Não tenho absolutamente ideia de quem é essa mulher”, disse o republicano.

Segundo a CNBC, um porta-voz da campanha presidencial de Trump para 2024 disse: “Esse caso será apelado e, no final, venceremos”.

Sobre o caso

Em novembro do ano passado, ex-colunista da revista Elle, Elizabeth Jean Carroll, entrou na Justiça com um processo civil contra Donald Trump, o acusando de estupro. O caso já havia sido relatado pela jornalista em seu livro “What Do We Need Men For?” (“Para que precisamos de homens?”, na tradução para  português), publicado no ano de 2019. Segundo a jornalista, o ex-presidente supostamente a violentou sexualmente no camarim de uma loja de departamentos de luxo, situada em Manhattan, chamada Bergdorf Goodman. O crime teria ocorrido entre os anos de 1995 e 1996.

Trump, que negou as acusações, garante que nunca havia conhecido a jornalista. Ele também a chama de mentirosa e afirma que tudo não passa de uma armação da parte dela, para promover a venda de um livro. Os comentários de Trump motivaram Carroll a mover um processo por difamação contra ele.

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