Mesmo com Alckmin, clima do encontro do PSB foi “insosso” e sem empolgação

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O Partido Socialista Brasileiro (PSB) parece ter se tornado uma casa de burocratas ou políticos profissionais que vivem distanciados da sociedade e de sua inerente diversidade.Ao menos, foi essa a impressão deixada pela convenção realizada neste sábado, 12, na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).

Mesmo com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin — ou talvez justamente por ela — o evento contou com pouco público e se limitou a discursos sem empolgação e sem uma militância aguerrida, como o PSB já teve no passado.

Em tempos recentes, o PSB chegou a ter uma das maiores bancadas da Câmara de Aracaju, boa representatividade na Alese, disputou o segundo turno em Aracaju por duas vezes e, em outra ocasião, o governo de Sergipe. Já elegeu um deputado federal e um senador.

Não se pode atribuir toda a responsabilidade à direção atual. Os Valadares já vinham em declínio nos últimos anos de comando.O recado do encontro de hoje, no entanto, é que o grupo atualmente à frente pode estar aprofundando a crise, transformando o PSB em uma sigla comum, voltada apenas para a formação de chapas proporcionais que favoreçam a eleição dos seus líderes.

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