O Ministério da Saúde (MS) incorporou a vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). 

O imunizante, conhecido como Qdenga, foi aprovado em março de 2023 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas não será utilizado inicialmente em larga escala devido à restrição no fornecimento de doses pelo laboratório fabricante. 

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), ainda não há estimativa de quantas doses serão destinadas para Sergipe.

“Estamos na fase de definição da faixa etária e regiões do país que terão mais impacto com a vacina, seguindo o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza. Então, não temos ainda a estimativa de quantas doses irão chegar para Sergipe e nem quando chegarão, porque as seis milhões de doses serão entregues de forma gradativa”, explicou o diretor de Vigilância Epidemiológica da SES, Marco Aurélio Góes.

Com relação ao cenário epidemiológico em Sergipe, foram registrados, no ano passado, 2.771 casos de dengue, 1.591 de chikungunya e 215 de zika, número considerado mais baixo que em 2022, quando foram contabilizados 5.142 casos de dengue, 1.591 de chikungunya e 156 de zika. 

Prevenção

O Aedes aegypti não transmite apenas a dengue, como também a chikungunya e a zika. 

Por isso, a população deve continuar seguindo algumas medidas preventivas como retirar o lixo acumulado nos quintais da residência, observar os reservatórios de água e limpar as calhas dos telhados são algumas precauções para o controle eficaz contra o mosquito.

Sintomas

Os sintomas envolvendo dengue, zika e chikungunya geralmente são comuns entre si, como febre e dor de cabeça. Em caso de outros sintomas mais específicos, é necessário procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima.