Em entrevista concedida ao Jornal da Fan nesta quarta-feira, 5, a professora, advogada e candidata ao Quinto Constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Sergipe (OAB/SE), América Nejaim falou sobre a sua trajetória e os pilares da campanha. A entrevista é a sétima de uma série que está sendo feita com os candidatos ao cargo destinado à advocacia no Tribunal de Justiça do Estado.
Inicialmente, a advoga explicou o que motivou a sua candidatura: “O que me leva a estar nessa caminhada é o amor: amor ao Direito, amor como advogada e amor como professora. De juntar essas duas profissões que eu caminho com tanta honra e contribuir para o poder judiciário, para que nós tenhamos uma agregação, somar aos desembargadores e desembargadoras que lá estão, para que o nosso poder judiciário seja cada vez mais eficiente e qualificado”, explicou.
Na oportunidade, América ressaltou a sua carreira profissional. “São 27 anos de advocacia […]. 25 anos como professora, e como professora de uma disciplina de extrema importância para a prática cível, que é o Processo Civil. […] Nesse espaço de tempo, eu preciso falar que eu fui em 2022 até janeiro de 2025, Conselheira Federal da OAB. Também fui Secretária da Comissão Nacional de Processo Civil, Presidente da Comissão de Processo Civil, e hoje eu atuo como Presidente da maior associação de mulheres processualistas do Brasil, com muita honra, levando Sergipe para o Brasil inteiro. Também faço parte do IBDP, que é o Instituto Brasileiro de Direito Processual e da ANNEP, que é a Associação Norte Nordeste de Professores de Processo”.
Questionada sobre o processo eleitoral, a advogada opinou: “Nós estamos com um processo eleitoral inclusivo, em que há a possibilidade de termos mulheres nessa lista, homens, pessoas pretas, pessoas com deficiência. Então, aqui eu vejo um espaço inovador na nossa sociedade sergipana, um espaço de inclusão para que tenhamos vozes representativas”, disse.
A entrevistada destacou bandeiras importantes para as suas propostas: “Um outro ponto que eu quero trazer aqui é o julgamento com perspectiva de gênero, raça e inclusão social. Esse tema é um tema muito caro para mim, porque eu trabalho com isso e eu sou pesquisadora sobre esse tema tão importante no Brasil inteiro […] esse é um dos pilares das minhas propostas, além de prerrogativas da advocacia, valorização dos honorários advocatícios, sustentação oral amplificada, acesso a toda a advocacia por despachos presenciais e virtuais”.
A professora concluiu a entrevista enfatizando: “[Sou] uma mulher que está buscando espaço com representatividade, com história. Então, quero levar minha contribuição para um Poder Judiciário transformador, para um Poder Judiciário que possa cada vez mais ter metas cumpridas de celeridade, de eficiência, para que seja exemplo para todo o nosso Brasil, assim como ele é hoje, mas a gente quer mais. Sergipe precisa ser valorizado cada vez mais, pelos seus juristas, pelos seus julgadores. Meu número é 4, presença que conecta e compromisso que transforma”, finalizou.










