Secom do Governo reage a acusações de deputado Thiago de Joaldo sobre suposta “milícia digital”

Foto: Internet

A Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) do Governo de Sergipe reagiu nesta quinta-feira, 30, às declarações do deputado federal Thiago de Joaldo (PP), que, em suas redes sociais, acusou servidores da pasta e profissionais da imprensa de integrarem uma suposta “milícia digital”. A nota oficial repudiando as afirmações foi divulgada após a assessoria do parlamentar sugerir que a publicação de gastos de gabinete poderia fazer parte de um ataque político.

A controvérsia começou após o portal Cordel de Notícias divulgar que Thiago de Joaldo gastou mais de R$ 1,5 milhão entre janeiro e setembro com verba de gabinete e cota parlamentar, sendo R$ 1,12 milhão no gabinete e R$ 394 mil na cota parlamentar. Em resposta, a assessoria do deputado afirmou que todos os gastos seguem as normas da Câmara e são transparentes. O assessor Gerliano Brito ainda levantou a hipótese de motivação política na divulgação.

A reação da Secom foi imediata. Na nota, o órgão classificou as acusações como infundadas e de caráter político, afirmando que elas atingem o trabalho de servidores públicos e jornalistas que atuam com responsabilidade e em defesa do interesse público. A secretaria ressaltou que questionamentos feitos por jornalistas, inclusive aqueles que ocupam cargos públicos, desde que fora do horário de expediente, são legítimos e garantidos pelo artigo 5º da Constituição e pela Lei de Acesso à Informação.

A escalada da crise se intensificou quando, em entrevista ao programa Play Fan F1, no YouTube, a assessoria de Thiago, representada por Gerliano Brito, alegou que um jornalista comissionado da Secom teria produzido uma matéria crítica à oposição em um portal independente, reforçando o discurso de perseguição política.

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