Em entrevista concedida ao Jornal da Fan nesta quarta-feira, 29, o advogado, e candidato ao Quinto Constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Sergipe (OAB/SE), Getúlio Sobral, falou sobre a campanha e a sua luta em defesa da advocacia. A entrevista é a segunda de uma série que será feita com os candidatos ao cargo destinado à advocacia no Tribunal de Justiça do Estado.
Getúlio iniciou a sua fala destacando a motivação para a sua candidatura: “A própria Constituição Federal no seu artigo 133 já dizia que o advogado é indispensável à administração da justiça e para mim o quinto constitucional é essência máxima desse princípio. É por ter uma advocacia já consolidada há quase duas décadas […] uma luta incessante pela busca da Justiça com a maturidade adquirida com experiência jurídica me coloco à disposição”.
Ao falar sobre o porquê os colegas advogados devem votar nele, Getúlio citou a luta por honorários mais justos e a vigilância para sempre beneficiar a classe. “Eu sou advogado, nasci para ser advogado, e vou morrer lutando pelos direitos e prerrogativas dos advogados. […] eu vim da advocacia, ficarei sempre lembrando que a advocacia é meu norte. E então, tudo que for para beneficiar o advogado, estará sempre contando com o Getúlio Sobral, porque estarei vigilante para que a Constituição e o Código de Processo Civil sejam sempre respeitados, sempre em favor dos advogados”, esclareceu.
Questionado sobre a tese de que os valores de indenização por dano moral no estado são baixos, ele defendeu que o dano moral deve ser respeitado e aplicado em causas que realmente necessitem. Sua postura é contrária à padronização de valores: “A gente não pode fixar, sou daquela linha também, que a gente não pode fixar um valor de dano moral para todos os casos. A gente sabe que cada caso é um caso, eu costumo até dizer, né, que não tem processos iguais, eles são parecidos, mas não são iguais. Então, o dano moral vai ser mensurado, pode ter certeza, de caso a caso, a gente entendendo o que, realmente, está acontecendo naqueles autos,” declarou.
Ele ressaltou que está fazendo uma campanha dentro das legalidades e que isso representa um pilar na sua vida: “Estou fazendo minha campanha de forma tranquila, visitando todos os escritórios, viajando pelos interiores todos os dias, e tenho certeza que eu irei atingir essa mensagem em todo o estado de Sergipe”, explicou.
Ele destacou, ainda, que, se eleito, trabalhará com um gabinete a portas abertas, realizando atendimento por ordem de chegada: “Será um gabinete portas abertas […] não terá qualquer tipo de marcação de audiência, não vai ter nem agenda para marcar audiência. Isso vai ser a primeira coisa que eu vou tentar modificar no tribunal”, falou.
Perguntado sobre ser eleito e não se render ao corporativismo, ele foi enfático: “A minha história fala por mim. Todas as pessoas que me conhecem sabem do meu caráter, da minha índole, nunca mudei meu posicionamento […]Eu sempre sigo a minha origem, sei de onde eu vim, é como eu deixei bem claro aqui, os advogados sergipanos podem confiar”, destacou.
Ele concluiu a entrevista destacando o seu número e as suas habilidades: “Eu queria que vocês dessem essa oportunidade ao número 21. A gente tem rodado bastante o estado.[…] Podem ter certeza que vocês estarão colocando no Tribunal de Justiça um membro […] realmente apaixonado e que vive a advocacia. Então, podem ter certeza […] a gente quer colaborar para tornar o tribunal ainda mais célere, acessível e justo às demandas que são colocadas pelo jurisdicionado, que a gente entende que são questões que precisam de uma urgência na resposta. E este é meu papel e chegar lá no tribunal […] respeitando sempre a Constituição Federal e seguindo as prerrogativas dos advogados que jamais serão violadas durante o gabinete do Getúlio Sobral”, finalizou.










