Bastidores
Por Narcizo Machado
Através de sua assessoria, o presidente do União Brasil em Sergipe, André Moura, se posicionou sobre a citação do seu nome na CPMI do INSS. O deputado Rogério Correia, do PT de São Paulo, apontou André como o “dono do INSS”.
André aponta objetivos político-eleitorais e nega qualquer tipo de envolvimento pessoal com a indicação de cargos no INSS. Leia nota na íntegra.
Face a declarações prestadas à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que tentam associar indevidamente o ex-deputado federal e presidente do Diretório Estadual do União Brasil em Sergipe André Moura a um depoente, esclarecemos os seguintes pontos fundamentais:
André Moura não tem qualquer vínculo com os fatos investigados pela CPMI. O ex-deputado não figura como citado nem como investigado no curso das apurações junto à Polícia Federal.
Como prova de seu compromisso com a elucidação dos fatos, sua filha, a deputada federal Yandra Moura, não apenas assinou o requerimento de instauração da CPMI, como também cobrou publicamente, na Câmara dos Deputados, a apuração rigorosa dos fatos que afetam milhões de brasileiros.
A menção a uma indicação de servidor em 2017 refere-se a um procedimento padrão da prática política junto ao Governo Federal. Na condição de líder do PSC à época, coube a André Moura apenas encaminhar a documentação, o currículo e as informações do nome indicado pelo partido ao órgão público competente, ao qual cabia a análise final, avaliação e eventual nomeação.
Quem formaliza o encaminhamento de uma indicação partidária não possui atribuição legal para fiscalizar os atos do indicado.
O ex-deputado não conhece o servidor em questão, nem manteve qualquer trato direto com ele. O contato ocorreu unicamente entre a assessoria da liderança e o indicado, fato este confirmado pelo próprio depoente em sua oitiva à CPMI.
Trata-se de uma clara tentativa de envolver o ex-deputado André Moura nos desmandos do INSS para fins meramente político-eleitorais, visando atingir sua imagem.
Reiteramos o respeito ao trabalho da CPMI, mas é inaceitável que uma investigação tão importante – destinada a proteger os direitos dos aposentados e pensionistas – possa ser utilizada para politização, em vez de concentrar-se nas causas que realmente importam à sociedade.










