O Censo Demográfico 2022 evidenciou que o nível de ocupação de mulheres de 14 anos ou mais de idade em Sergipe foi de 38,8%. Isso significa que, a cada 100 mulheres, 38 estavam ocupadas.
O índice é 20 pontos percentuais (p.p.) menor do que a taxa de ocupação de homens, que era de 58% no mesmo período. As informações inéditas fazem parte da publicação do Censo Demográfico 2022: Trabalho e Rendimento, divulgadas nesta terça-feira, 14.
Em relação ao valor do rendimento nominal médio mensal, em Sergipe, os homens alcançaram uma média de R$ 2.236,36 enquanto que as mulheres, R$ 1.984,20, valor 11,27% menor do que os homens. Apesar disso, as mulheres estão entre as mais escolarizadas.
Entre os sergipanos ocupados, de acordo com o Censo 2022, 31,82% tinham Ensino Médio completo e Ensino Superior incompleto, desse total, 55% eram mulheres. Em relação aos 13,35% de pessoas ocupadas com Ensino Superior completo, 63% eram mulheres. Há diferenças também em relação ao tipo de ocupação.
Dos 4,1% dos sergipanos ocupados como trabalhadores domésticos, 3,9% eram mulheres. Ainda segundo o Censo, de todas as pessoas ocupadas com esse tipo de trabalho, apenas 25% tinham carteira assinada e foi o tipo de ocupação que apresentou o pior rendimento médio no estado (R$ 792,56).
As mulheres também são maioria entre as pessoas que ocupam atividades no serviço público. Dos 15,8% das pessoas em Sergipe que estão nessa atividade, 57,6% eram mulheres. Na iniciativa privada, esse percentual se inverte. Dos 45,8% dos sergipanos que estão nesse segmento, apenas 36,7% são mulheres. Já entre os 29,4% das pessoas que trabalhavam por conta própria, 37,4% eram mulheres.
Sergipe
O Censo Demográfico 2022 mostra que o nível de ocupação, na semana de referência, das pessoas de 14 anos ou mais de idade em Sergipe foi de 48,2%, o que deu ao estado a melhor colocação do Nordeste (45,5%). No entanto, o percentual ainda foi menor que a média do país (53,5%) e colocou Sergipe na 16ª posição nacional.
Em relação aos rendimentos, o Censo 2022 mostrou que, em Sergipe, 86,8% das pessoas ocupadas ganhavam até três salários mínimos. O índice no Nordeste foi de 88% e o nacional foi de 81,3%. Em Sergipe, no entanto, há uma grande concentração de pessoas ganhando até um salário mínimo (58,4%) – número que segue a tendência Nordeste (58,2%) e muito superior à média do Brasil (34,3%).










