A Universidade Federal de Sergipe (UFS) foi condenada nesta segunda-feira, 6, por não fiscalizar adequadamente o sistema de cotas étnico-raciais entre 2016 e 2023. O Ministério Público Federal (MPF) identificou 114 casos de fraudes, principalmente nos cursos mais concorridos, a exemplo de medicina e odontologia.
De acordo com a decisão, a UFS deve recompor as vagas em um processo seletivo especial voltado exclusivamente para estudantes pretos, pardos e indígenas. A ação busca reparar todas as vagas que foram preenchidas inadequadamente.
O MPF afirmou que a universidade permitiu o ingresso de estudantes apenas com a autodeclaração assinada e sem a utilização de bancas de heteroidentificação, sistema que entrou em vigor somente a partir de 2021.
A UFS informou que, até o momento, não foi notificada oficialmente sobre a decisão judicial e está aguardando recebê-la para adotar as medidas necessárias.










