Um bate-boca entre os vereadores Fábio Meireles (PDT) e Lúcio Flávio (PL) esquentou o clima na sessão da 7ª Reunião Ordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na manhã desta segunda-feira, 6, na Câmara de Vereadores de Aracaju, em que apura à arrecadação das multas de trânsito entre os anos de 2017 e 2024, ou seja, os dois mandatos do ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT).
A discussão iniciou após a fala à parte do vereador Fábio Meireles (PDT) citando o fruto do trabalho da CPI que já tem resultados.
“Quanto importante é essa Comissão Parlamentar de Inquérito. E aí eu me eu me coloco realmente como um admirador dessa CPI. Foi buscando alguns conhecimentos sobre essa questão de como pagar, o que não pagar, o se deve pagar, o que não deve pagar”, disse Fábio.
Após citar que as investigações da CPI apura a gestão passada, ele citou que a gestão atual, da prefeita Emília Corrêa (PL), está agindo diante os desdobramentos da comissão.
O vereador começou a fazer a leitura da Portaria nº 216/2025, de 3 de outubro de 2025, onde o gestor da Superindentência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), Nelson Felipe, determina a abertura de Comissão de Sindicância Investigativa para apurar denuncia realizada no plenário da Câmara de Vereadores de Aracaju, sobre o uso indevido dos recursos oriundos das multas de trânsito no ano de 2025.
Ocorre que, o Meireles foi interrompido pelo vereador Lúcio Flávio pela insatisfação de citar uma ato da prefeita Emília Corrêa, a qual Lúcio é aliada e pertence da base governista.
O que o Flávio diz, pelo áudio da transmissão da TV Câmara Aracaju, não dá ouvir, pois o microfone do parlamentar estava desligado.
O presidente da CPI, vereador Sargento Byron Estrelas do Mar (MDB), entrou na conversa para intermediar a discussão.
“A gente tem buscado justamente diante de todos os acontecimentos que envolvem, a apuração dos fatos nossos aqui, que é objeto 2017 a 2024, nos atemos exatamente ao que consta no objeto da nossa investigação, apuração. Se o senhor traz um fato da administração pública que não está dentro do nosso escopo, a gente vai abrir margem para qualquer outra situação externa, ela via ser inserida na na nossa investigação.” disse.
O vereador Meireles voltou a falar sobre a forma que foi conduzida na resolução da discussão.
“Agora assim, por exemplo, quando houver uma intervenção, aí eu peço pela parte técnica que haja, claro, o vereador Diego, eu, professora Sonia, Lúcio, nós podemos questionar, falar um do outro, mas que não saia no microfone para que o senhor, enquanto presidente, possa determinar, direcionar, dizer: “Olha, Fábio, como o senhor fez agora, mas que não saia no microfone quando o Lúcia tava falando, porque só cabe um interromper o outro na sessão ordinária é uma questão de ordem”. enfatizou.
Em seguida, o vereador Sargento Byron, presidente da sessão, lembou aos parlamentares que houve um acordo entre os pares para que houvesse harmonia na condução da CPI.
“O que a gente tem buscado fazer é uma coisa de camaradagem, para que a gente continue tendo uma boa harmonia, um bom relacionamento dentro das ações que a gente desenvolve aqui.”










