Em entrevista concedida ao Jornal da Fan, da Rádio Fan FM, na manhã desta sexta-feira, 16, Rosane Rodrigues, irmã do advogado criminalista Lael Rodrigues, comentou as declarações feitas na quinta-feira, 15, pelo advogado de defesa da médica Daniele Barreto, envolvida no assassinato do próprio marido.
Durante o programa, foi apresentado um trecho da entrevista anterior com o advogado de Daniele, Dr. Cláudio Dalledone. Na ocasião, ele afirmou que “Lael foi o artífice do seu próprio extermínio”. Além disso, fez duras críticas ao caráter de Lael e trouxe à tona questões polêmicas, como a descoberta de um carro de luxo clonado, que teria sido utilizado por ele.
Rosane reagiu com indignação às afirmações. Ela questionou o “modus operandi” do advogado de defesa, afirmando que, em vez de se concentrar na defesa de sua cliente, ele tenta transformar a vítima em criminoso. “O modus operandi não é tentar defender o crime horrível que a cliente dele fez, é tentar transformar a vítima em bandido”, comentou Rosane.
Ela também questionou as verdadeiras intenções de Daniele ao conseguir a conversão da prisão preventiva em domiciliar, uma medida justificada, entre outros fatores, pelo fato de o casal ter um filho menor de 12 anos.
Indignada com o argumento da maternidade usado para a mudança de regime prisional, Rosane desabafou: “Essa mãe nunca mandou um bilhete, essa mãe nunca pegou esse advogado tão ‘maravilhoso’ e foi lá no STF pedir uma visita por via judicial, essa mãe nunca mandou uma mensagem no Natal, no WhatsApp, não mandou um presente na Páscoa. Mas, essa mulher quer usar essa criança para ter uma prisão domiciliar e para ter acesso ao dinheiro”, declarou.
A irmã de Lael também rebateu diretamente a acusação de que ele teria usado um carro clonado. Segundo ela, o veículo havia sido recebido como forma de pagamento de um cliente.
“No caso da BMW clonada, se o senhor tivesse o mínimo de caráter, o senhor teria olhado que o meu irmão recebeu isso como pagamento de um cliente traficante, e ele provou que isso foi honorário advocatício”, concluiu Rosane.