“Lael foi o artífice do seu próprio extermínio”, foi o que afirmou o Dr. Claudio Dalledone, advogado de defesa da médica Danielle Barreto, em entrevista ao Jornal da Fan, da Rádio Fan FM, desta quinta-feira, 15. O advogado concedeu entrevista após a informação divulgada nessa quarta, 14, com exclusividade pelo Portal Fan F1, de que o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu prisão domiciliar à médica investigada por articular a morte do advogado Lael Rodrigues.
A defesa da médica apresentou provas que indicaram um histórico de violência doméstica por parte da vítima. Na entrevista, o advogado Dr. Claudio Dalledone reforçou os argumentos.
” A equipe que trabalhou diretanmente no STF utilizou esta prova produzida de que ela sempre foi esta mulher violentada, estuprada, tinha seu ir e vir cerseado, apanhava, era estrangulada”, relatou.
Dr. Claúdio Dalledone citou ainda que a decisão foi pensada também para que a médica Danielle cuidasse do filho, o qual estaria sendo alvo devido a uma herança familiar.
” O filho precisa de ajuda, precisa de proteção. E esse filho tava sendo feito de joguete dele aí porque tem uma conta no nome do filho com uma pequena fortuna. E a família do falecido, de unhas e dentes, querendo ficar com a guarda para poder servir esse dinheiro”, explicou.
Diante das provas e acusações, o advogado de defesa compreende que toda a trama foi justificada por atos da própria vítima.
” O Lael foi o artífice do seu próprio extermínio, quando ele optou pelo caminho do cometimento de crimes, quando optou por ficar ali como parasita na vida dessa mulher. Eu nunca vi um advogado que não tinha um escritório , que não tinha clientela e o maior caso da vida dele foi ter sido encontrado com uma Mercedes clonada, onde ele acabou preso. Um sujeito que não tinha nenhum caráter, que praticou uma série de extorsões contra ela, que desviou dinheiro , que fez da vida dela um verdadeiro inferno”, disparou.
Ainda na entrevista. ele negou que Daniele Barreto seja a mandante da trama criminosa que vitimou Lael Rodrigues.
” Nós vamos lutar para que ela não seja submetida ao Tribunal do Júri, , porque os indícios da autoria não é caro a ela, né? Os indícios da autoria e essa… tudo que aconteceu ali, ela não participou de nada, ela não consentiu, ela não coadjuvou, ela não prestou auxílio. Ela não mandou matar”, argumenta.