Na Sessão Plenária desta terça-feira, 1º, parlamentares subiram à tribuna para destacar os 61 anos do Golpe Militar de 1964, um movimento político-militar deflagrado em 31 de março daquele ano, que resultou na deposição do presidente João Goulart e instaurou um regime autoritário no Brasil. A ditadura militar trouxe profundas mudanças na organização política, econômica e social do país.
Na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), a deputada Linda Brasil (PSOL) destacou a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal contra a União e o Estado de Sergipe, com o objetivo de garantir memória, verdade e justiça sobre as violações ocorridas na “Operação Cajueiro”, em 1976. A parlamentar também protocolou um Projeto de Lei para garantir a distribuição do Relatório da Comissão da Verdade nas escolas estaduais.
Linda Brasil ainda participou do ato “Sem Anistia para os Golpistas”, realizado no centro de Aracaju, reforçando a luta contra a impunidade dos crimes cometidos durante a ditadura. “Ainda há resistência, e buscamos reparação histórica”, afirmou.
Na Câmara Municipal de Aracaju, a vereadora Sonia Meire (PSOL) relembrou sua vivência sob o regime militar e defendeu a punição de quem atenta contra a democracia. “Anistia é silenciar crimes. Ditadura nunca mais!”, declarou.
