Em entrevista ao Jornal da Fan desta segunda-feira, 5, a candidata a prefeita de Aracaju, delegada Danielle Garcia,  explicou porque se manteve firme na decisão de seguir concorrendo à prefeitura no pleito deste ano e não aceitou a composição como vice na chapa com o candidato Luiz Roberto.

“  A principal era o fato de o convite ser para ser vice. Eu acho que não cabe este papel. Eu poderia até não ser candidata, mas ser vice? Por qual motivo? Eu fui a senadora mais votada em Aracaju”, relembrou.

Apegada aos bons resultados em Aracaju nas eleições de 2022, somada a luta pelo protagonismo feminino na política, são fatores que levaram a Delegada Danielle Garcia a seguir com a candidatura.

“ Por que é que eu aceitaria ser vice? E outra, eu que sou uma mulher que luto tanto, brigo tanto, para que nós sejamos protagonista da nossa história, aceitar ser vice de Luiz – nada contra Luis, absolutamente, é um excelente técnico, talvez pudesse ser um excelente prefeito – mas é um lugar que eu não me enxergo, tendo um papel de coadjuvante. Então, eu acho que já tenho estatura suficiente para estar no protagonismo. Perder ou ganhar faz parte do jogo, mas a minha coerência, essa nunca vai estar em jogo, nunca vai ser negociada”, reforçou Danielle.

Neste domingo, 4, foi realizada a convenção partidária do MDB, que definiu a candidatura de Danielle Garcia, e como vice Ayslan Araújo, professor da rede municipal de Aracaju.