No primeiro semestre de 2024, agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias de Nossa Senhora do Socorro participaram da Capacitação em Saúde no Trabalho para equipes de saúde, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE). Desde então, os profissionais capacitados têm aplicado o conhecimento adquirido de maneira significativa.
Um dos temas abordados na capacitação foi o papel do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). De acordo com a coordenadora do Cerest Socorro, Eline Sotero, os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias estão diretamente em contato com a comunidade e conhecem bem os trabalhadores, o que lhes permite identificar melhor as condições de saúde. “É essencial que os agentes saibam identificar possíveis causas de acidentes de trabalho e o uso correto dos EPIs. A atuação desses agentes é fundamental porque eles iniciam a notificação de acidentes de trabalho, que precisa ser concluída por um médico, enfermeiro ou odontólogo, que irá estudar e desenvolver estratégias para prevenir futuros acidentes”, explicou Eline Sotero.
A agente de saúde do conjunto Albano Franco, Marta Barros, com 21 anos de experiência, destacou a importância do curso para sua prática profissional. “A capacitação pela Funesa foi transformadora. Os professores nos ensinaram a importância de cuidar da nossa saúde e dos trabalhadores. Antes, não percebíamos o quanto as condições de trabalho podem afetar a saúde, mas agora temos um olhar mais atento e podemos ajudar a prevenir diversos problemas”, revelou.
Elisabeth Teles, também agente comunitária de saúde com 23 anos de experiência, contou que capacitações como essa dão mais segurança para informar os usuários corretamente sobre os cuidados necessários em relação à saúde. “Depois da capacitação, podemos orientar os usuários de forma mais segura e eficaz, evitando complicações e melhorando a saúde na comunidade”, destacou.
Edenise dos Santos afirmou que após a capacitação, com base nas informações e nos conhecimentos adquiridos, é mais fácil chegar à ponta e ajudar o paciente a prevenir doenças e ter um controle maior de doenças na comunidade. “Essas capacitações são importantes porque adquirimos conhecimento que passamos para as comunidades de forma mais precisa, como sobre a alimentação, cuidados com a saúde como um todo e medidas de proteção para garantir qualidade de vida”, ressaltou a agente de saúde.










