O vereador Breno Garibalde (União) foi o participante desta quarta-feira, 6, do quadro “O que eu fiz no Parlamento”, do Jornal da Fan. Questionado sobre uma possível orientação política por parte do pai, o deputado Garibalde Mendonça, ele relatou ter independência quanto às pautas que defende.

“Eu acho que dá para perceber um pouco que sou eu meio revoltado nesse sentido, claro que eu tenho uma relação excelente com o meu pai, mas ele sempre me deixou muito livre. Dá para perceber, meu pai é um deputado do PDT, o partido do prefeito Edvaldo Nogueira e eu sou muito independente nas minhas pautas, nas cobranças, muito duro quando precisa ser duro, e também, há um aliado, e sou de elogiar quando precisa ser elogiado. Mas a gente precisa ter essa independência, meu pai sempre me deixou livre: ‘Ó, vá aprendendo aí, vá batendo a cabeça’, claro que sempre há um direcionamento, mas sempre muito livre, sempre com muita independência”, afirmou. 

Ele também fez um balanço sobre as ações executadas em seu primeiro mandato na Câmara Municipal de Aracaju e temas que ainda pretende levar adiante. 

“A gente tem recebido esse feedback da população, de forma muito positiva, do nosso trabalho, das nossas ações, dos nossos projetos de lei, da nossa luta incansável pelas emendas impositivas, que foi lá no começo do mandato, e hoje a gente vê sendo uma realidade sendo aplicada na Câmara. Então foi muita conquista aos poucos, claro que tem muita coisa pra fazer, tinha como minha principal pauta o Plano Diretor que continua travado, então são lutas e batalhas que a gente precisa continuar travando, continuar discutindo lá na Câmara de Vereadores”, explicou o vereador. 

Com relação ao meio ambiente, cuja defesa sempre foi uma bandeira, Breno falou sobre um projeto que foi aprovado, mas que, em suas palavras, não vem sendo executado como deveria.

“Temos uma brigas aí, porque a gente criou uns projetos de lei que acabam gerando muita discussão. A proibição do plástico de uso único, isso é uma briga da gente. Eu ando muito na praia, e a gente vê a quantidade de pratinho, de copinho, tudo descartável jogado lá na praia, e isso a maré vem e leva. Isso se transforma tudo em microplástico, esse plástico se fragmenta, o peixe come e volta tudo pra gente”, disse ele, ao que acrescentou: “Já fizemos o projeto de lei, o projeto de lei está aprovado, mas infelizmente a gente não vê execução na prática. A gente precisa cobrar dos órgãos públicos para que cobrem cada vez mais isso”.