Mãe clama por ajuda para filho que nasceu com anomalia retal

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Na manhã desta terça-feira, 15, o Jornal da Fan abordou o caso da Michelle Smith, mãe do José Benjamim, um bebê de nove meses que sofre de malformação anorretal, uma anomalia de nascimento no qual o ânus e o reto não se desenvolvem adequadamente, o que acarreta diversos problemas, como na situação de Benjamim, a exposição do reto.

Michelle, que é mãe solteira e auxiliar de serviços gerais na empresa Multserv, constantemente precisa recorrer a parentes e amigos, realizando campanhas para conseguir dar conta de todas as necessidades do seu filho, que necessita passar por uma cirurgia de correção, que já está programada para acontecer.

Enquanto a cirurgia não é realizada, essa mãe, que é assalariada e vive de aluguel, vai fazendo verdadeiros malabarismos para conseguir arcar com todas as despesas que evolvem a criação e os cuidados especiais dos quais o Benjamim tanto necessita.

Como o menino não tem reto, ele defeca por dois orifícios na região do abdômen, o que demanda uma maior atenção na higienização da região e implica em mais gastos, pois Benjamim não se adaptou às bolsas de ostomia oferecidas pelo SUS, então, a mãe precisa comprar fraldas, mas a troca é constante e o tipo utilizado tem um custo elevado.

“Tenho uma grande dificuldade com a questão das fraldas, porque o meu filho não se deu com as três marcas que são usadas. Ficou muito irritada a pele dele, aís o cirurgião dele, o doutro Rodrigo, orientou que usássemos duas fraldas, então, uso uma fralda em cima, onde ele faz o cocô, e outra fralda shortinho, por cima. Ele faz cocô pela barriga. Como já foi liberada a dieta, o almoço, ele já está comendo frutas, sopas, raízes e, quanto mais ele se alimenta, mais ele defeca. Ele faz cocô entre 10 vezes por dia. Um pacote de fralda não dura mais que um dia. Já fiz várias campanhas, já fiz chá de fralda e mesmo assim eu tenho essa grande dificuldade”, contou Michelle.

A mãe também passa por dificuldade para conseguir mante a alimentação do filho. “O leite dele, que era o Nan e agora nós passamos para o Nestogeno, que custa R$ 68 e só dura uma semana, então, até a cirurgia dele acontecer, é uma grande dificuldade e eu, como mãe, estou aqui nesta manhã pedindo a ajuda de cada um vocês que puderem me ajudar”, clamou Michelle.

Michelle contou que a pediatra descobriu o problema de Benjamim, logo quando no nascimento, ainda na maternidade. Ele já foi submetido a uma cirurgia e já está com o segundo procedimento encaminhado para outro, quando ele estiver com 1 ano.

“Ele ficou um mês na UTI. Fez a primeira cirurgia lá, para colocar o intestino para fora. Agora estamos aguardando a segunda cirurgia. O médico falou que vai operar agora em outubro, com um ano. Ele me deu a documentação na consulta, eu já dei entrada no posto de saúde do meu bairro, aí ele vai passar pelo médico e perícia, e depois vai ser gerada uma chave, porque só faz a cirurgia quando libera essa chave. A cirurgia dele vai ser no Santa Isabel”, contou a mãe, que conta com a ajuda da irmã para cuidar do bebê e poder trabalhar.

Além de fraldas, Michelle tem gastos excessivos e constantes com o suplemento lácteo Nestogeno, com as fraldas normais, coma as fraldas shortinho, que vão por cima, além da medicação de uso tópico utilizada na higienização do intestino de Benjamim, que é exposto. As pessoas interessadas em ajudar esta mãe solteira, que passa por tantas dificuldades, podem realizar doações via Pix para o telefone (79) 988249343. Para quem preferir entregar pessoalmente algum donativo, fralda ou Nestogeno, pode encaminhar as doações para o Rua Carlos Menezes, número 194, no bairro Dezoito do Forte, próximo à Casa da Carne Tavares, na Avenida Visconde de Maracaju.

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