Belivaldo se posiciona sobre falas de Nitinho e diz não ter objeção a reaproximação com o PT

Design-sem-nome-2023-06-20T131433.897

Na manhã desta terça-feira, 8, o Jornal da Fan, da rádio Fan FM, entrevistou o ex-governador Belivaldo Chagas, que falou sobre a relação que tem com o vereador de Aracaju e ex-presidente da Câmara Municipal, Josenito Vitale, o Nitinho.

“Veja, eu vou insistir em dizer que Nitinho é um grande companheiro, uma grande figura, merecedor de qualquer posição que o povo venha a decidir. Agora uma coisa ele tem esquecido, um detalhe: ninguém é candidato de si próprio e essa história de dizer que é o candidato do povo a gente tem que entender que, primeiro, para sermos candidatos, precisamos ter um partido, e a partir daí, montar um grupo de pessoas. Claro, por mais que as decisões passem no crivo das lideranças, do agrupamento, ao final sim, você só será prefeito ou governador, se o povo te quiser, e quem vai dizer, são os resultados das urnas. Então essa história de querer se achar o bam-bam-bam,  ninguém é bam-bam-bam de ninguém”, disse.

E complementou: “É preciso primeiro ter o desejo de ser candidato, o grupo político, o grupo de pessoas, de amigos, que possam levá-lo à unidade. No caso dele, especificamente, já é extremamente conhecido… Não existe apenas o nome de Nitinho, nós temos outros nomes. E eu vou insistir para que Nitinho fique tranquilo, para que não fique nervoso em nenhum momento, para que ninguém tenha preocupação. Eu não coloquei em nenhum momento meu nome para discussão de agrupamento, mas entendo que passa sim por uma discussão de agrupamento, porque sozinho ninguém vai a lugar nenhum. Ele pode até dizer que não está só, porque está com o povo, mas primeiro, você tem que ter alguém para fazer uma organização partidária, para que você chegue lá na frente… Se ele não quer discutir política com ninguém, aí ele monta um partido, sai candidato sozinho e não liga para liderança política nenhuma”, declarou o ex-governador.

Na oportunidade, Belivaldo também foi questionado acerca das especulações de sua possível reaproximação do agrupamento governista com o Partido dos Trabalhadores (PT), e foi enfático na resposta.

“Não tenho absolutamente nada contra. Aliás, fiz de tudo para que o PT não saísse do nosso bloco. Fiz de tudo, há 4 anos atrás, em uma conversa com Márcio Macêdo, Rogério Carvalho, Eliane Aquino e companhia ilimitada, para que não fizesse aquela loucura de uma candidatura a prefeito contra Edvaldo. Quando Márcio foi candidato contra Edvaldo, eu fui contra, pedi, implorei e fiz de tudo para que não houvesse rompimento. Eu disse: olhe, essa atitude de vocês agora, com a candidatura a prefeito de Aracaju contra Edvaldo Nogueira, pode resultar em um rompimento nosso lá na frente, o que acabou acontecendo… Eu, se for convocado, já me adianto que não tenho nada contra ninguém, cada um que faça sua discussão. Estou afastado da discussão política, estou no banco de reservas. Meu apito é surdo. Eu fico só assistindo de camarote, ou melhor, assistindo sentado no meu banco de reservas”, afirmou.

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.