Em entrevista ao Jornal da Fan desta quinta-feira, 1º, Lurian Lula, filha do presidente Luís Inácio Lula da Silva, discorreu sobre sua trajetória política e pessoal como familiar de uma das maiores lideranças do Brasil. 

Foi durante a campanha das eleições presidenciais de 1989, quando Lula se candidatou ao cargo pela primeira vez, que Lurian apareceu publicamente ao lado do pai e passou a viver mais intensamente o mundo político que faz parte de sua vida até hoje. Questionada sobre o peso de ser a filha do presidente que suscita amor e ódio pelo país, a resposta de Lurian também foi dividida em ônus e bônus.

“A gente tem ônus e bônus, eu carrego muito mais ônus do que bônus, mas o grande bônus é ser filha dele. Não tem mérito maior na minha vida, não poderia ter nascido fruto de um homem tão forte, com tanta personalidade, que tanto acrescenta na minha vida enquanto filha, mulher e enquanto militante. Eu separo muito bem as coisas, tenho o Lula pai, o Lula liderança e o Lula presidente, e não consigo me ver sem admirar nenhum dos três”, disse ela. 

Formada em Jornalismo, Lurian conta que viu muitas portas de oportunidade profissional se fecharem por conta da filiação. A situação, no entanto, teria a aproximado de trabalhos na Assessoria de Comunicação, e principalmente, da política. 

Durante a entrevista, Lurian Lula também comentou sobre a chegada a Sergipe, que aconteceu ainda no ano de 2020. Atuante na Coordenação de Direitos Humanos do PT no estado, ela conta sobre a receptividade com a qual teve contato em Sergipe. 

“As pessoas podem até se aproximar da Lurian por ser a filha do presidente, só que tem a Lurian, e as pessoas vão amar ou odiar, pois tenho muito do meu pai, mas tenho a minha autenticidade, meu jeito de responder e acolher. No meio do povo tenho sido muito bem recebida, pelo peso do nome do Lula, mas acredito que pela forma como eu recebo, acolho e como me permito ser acolhida”, finalizou.