Em entrevista ao Jornal da Fan, da rádio Fan FM, na manhã desta quarta-feira, 8, o presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Hugo Esoj, avaliou que deve ser firmado um novo contrato emergencial para a coleta de lixo da capital, mas deixou dúvida sobre a participação da Torre Empreendimentos no processo. 

No dia 30 de dezembro do ano passado, a Torre suspendeu o serviço alegando falta de pagamento por parte da gestão anterior. Dois dias depois, a pedido da prefeita Emília Corrêa (PL), o serviço foi restabelecido de forma emergencial. Esse contrato, no entanto, vence no dia 19 de fevereiro. 

Em paralelo, um processo de licitação para contratação de empresa especializada na coleta está suspenso.

“Uma licitação está em andamento e está suspensa pelo Tribunal de Contas. A gente tem que esperar a decisão do Tribunal de Contas, mas dia 19 de fevereiro vence o emergencial da Torre. Esse emergencial, quando ele vence, a gente, como não vai ter tempo hábil para fazer uma nova licitação ou essa licitação não foi liberada, a gente vai ter que refazer um novo emergencial”, explicou Hugo. 

Questionado sobre a possibilidade da Torre assumir a nova contratação emergencial, o presidente da Emsurb afirmou que a questão deverá ser avaliada pela empresa. Enquanto isso, em suas palavras, a gestão busca sanar o débito e impedir novas paralisações no serviço. 

“Se a Torre vai participar ou não, tem que saber, primeiro, se vai existir o interesse da empresa e também saber como será adotada. A Torre, no dia 30 ela fez uma paralisação, alegando falta de pagamento que a gente está tentando regularizar. A gente vai tentar regularizar esse pagamento o quanto antes para não paralisar. A relação que a Torre tem tido com a administração não tem sido uma relação ruim, tem sido uma relação respeitosa, tanto que ela retornou a pedido da prefeitura”, completou.