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Empresários não garantem participação e afirmam que prazo de seis meses para nova licitação é curto

Da redação

08/01/2024


A decisão da prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, de realizar uma nova licitação para o transporte coletivo em até seis meses gerou grande repercussão. No Jornal da Fan desta quarta-feira, 8, entrevistou os proprietários das empresas vencedoras do certame da licitação do transporte público: Alberto Almeida do grupo Atalaia) e Rafael Santana do grupo Auto Nossa Senhora Aparecida Ltda (Ansal), que opinaram sobre o processo.

Ambos comentaram sobre o prazo de  finalização do processo licitatório no tempo de seis meses. “Realmente a gente participou de inúmeras licitações de transporte no Brasil e assim, não é o prazo de seis meses, pode ser que consiga, mas não é normal finalizar uma licitação com seis meses, porque depende agora de recomeçar todos os estudos, reformulação e elaboração de edital e tem que contar com recursos, impugnações, enfim. Realmente, a licitação a gente costuma falar que a gente sabe quando começa, mas não sabe quando termina”, disse Rafael.

Segundo Alberto, o tempo necessário para realizar um processo licitatório adequado é maior. “O processo licitatório, ele tem uma se dar isso normalmente em um ano, um ano, dois meses, para que se possa fazer todo um estudo, levantamento, para que se possa fazer avaliação de rede, demanda, distribuição de linhas, então não é um trabalho que se for começar a fazer hoje, se termine com o intervalo de menos de um ano, um ano e dois meses, que essa é a média que a gente tem visto onde se passa por do processo licitatório. Pode ser que se vá aproveitar muito trabalho já feito nessa licitação, nesse processo que está em curso, para que possa agilizar o tempo, mas seria um tempo aí recorde e a primeira vez que eu veria essa laboração, em tão curto tempo”, afirmou.

Além disso os proprietários falaram sobre a participação de suas empresas no novo processo licitatório: “Eu acredito que seja pouco provável, obviamente que nós vamos. Avaliar o edital para ver se realmente vai ter atratividade, mas realmente não consigo responder agora sobre a nossa participação, mas não acredito que tenha grandes chances da nossa participação”, declarou Rafael.

Alberto Almeida citou os custos envolvidos, que dificultam a decisão de participar: “Para participar do processo, para assinar todo o contrato, a gente precisa dar uma garantia, um bancário para que possa assinar o contrato, para garantir esse contrato, essa garantia tem custos, né, custo, se eu não me engano, de 250 mil, 300 mil foi o que nós pagamos. Para ter essa garantia para o contrato de prestação de serviço, e tem tantos outros custos pra preparação pra um processo licitatório, e depois do contrato, para preparação pra início da operação”.

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