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Sintese critica medidas do pacote da "maldade" contra magistério; Seduc fala em "desburocratização"
Da redação
19/12/2024
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica de Sergipe (Sintese) Roberto Silva falou sobre o pacote de medidas enviados pelo governo de Sergipe para ser votado na Assembleia Legislativa (Alese). Segundo ele, trata-se de um pacote “da maldade”, que contraria direitos do magistério.
“ Vamos começar por todos numa luta para que o governo descongele direito dos professores, garanta direitos que estão congelados, e a gente se depara com projetos de lei que foram enviados ontem – porque a gente só teve acesso ontem, no início da tarde – para serem votados hoje, com a série de problemas de ataque aos direitos do magistérios. Por isso nós estamos chamando a vigília hoje para a gente tentar conversar com os deputados para que não votem para votação esses projetos, até que a gente tenha uma discussão mais séria sobre os impactos deles para a rede”, disse Roberto.
O presidente do Sintese explicou parte destas medidas e os principais pontos que contrariam a categoria. “ O governo propõe no projeto a retirada do Sintese da Comissão de Concurso Público. Desde o início da década de 90, quando nós tivemos a redemocratização do país, em todos os concursos da rede estadual de ensino que ocorreram nos governos João, Albano, Deda e Jackson, o Sintese participou ativamente da comissão de concursos, do processo de discussão de avaliação do estado de probatórios, do processo de rotação dos professores da escola, do processo de remoção dos professores antes da publicação de edital”, pontuou.
Além disso, Roberto mencionou a criação de uma sub-categoria para os professores. “O governo cria o professor de segunda categoria na rede estadual que vai receber um pouco mais de um salário mínimo. Esse professor na red, com a carga horária de 100 horas, onde o salário professor vai ser dois mil e poucos reais, o que vai ainda empobrecer os professores da rede estadual”, criticou.
Ainda no Jornal da Fan, o porta-voz da pasta, José Castilho, da Secretaria de Educação (Seduc), se posicionou acerca do pacote de medidas e das críticas feitas pelo Sintese.
“ Esse pacote, ele leva à desburocratização, ele faz com que se antecipe todo um processo que seria muito burocrático, que iria demorar muito. Esse ano, ele passando na Assembleia, no próximo ano, ele já pode ser implementado e irá dinamizar todo o processo. A estranheza do sindicato é porque nada que for por parte do governo para que seja modernizado, que seja desburocratizado, O sintese aceita”, respondeu o porta-voz.