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'Dia D' de combate ao Aedes aegypti mobiliza população neste sábado, 14

Da Redação

14/12/2024


Foto: Ascom SES

O Dia D de Mobilização contra a Dengue, programado para este sábado, 14, terá ações em todo o Brasil. O objetivo é conscientizar a população para prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypt, que transmite o vírus causador da doença. Em Sergipe a campanha mobiliza todos os municípios com a temática “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”.

Somente este ano, o Brasil registrou mais de 6,6 milhões de casos prováveis e 5.915 mortes pela doença já foram confirmadas. O número de óbitos é cinco vezes maior do que o registrado em 2023.

A faixa etária com a maior quantidade de casos notificado é a dos 20 aos 29 anos de idade e 55% dos infectados são mulheres. Idosos, bebês, grávidas e pessoas com alguma condição de saúde têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença.

Já o cenário epidemiológico sergipano aponta que, no período de janeiro até 7 de dezembro de 2024, ocorreu o registro de 1.803 casos confirmados de dengue, 446 de chikungunya e 20 de zika vírus.

Doença

Os principais sintomas da dengue são febre alta repentina, dor de cabeça, prostração e dores nos músculos, articulações e atrás dos olhos. Mas, entre o terceiro e o sétimo dia após o início dos sintomas, podem ocorrer vômitos, dor abdominal, sensação de desmaio e sangramento das mucosas, o que indica um agravamento do quadro.

A dengue pode causar extravasamento de plasma e hemorragias, por isso, desde os primeiros sintomas é preciso procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto. Não existe um tratamento específico contra a doença, e os pacientes devem evitar a automedicação, já que alguns remédios, incluindo certos tipos de analgésico e anti-inflamatórios, podem favorecer hemorragias.

O Aedes aegypt também é o mosquito transmissor de outras doenças, como zika e chikungunya e é um dos vetores da febre amarela. Neste ano, o Brasil registrou quase 265 mil casos de chikungunya, com 210 mortes já confirmadas. A doença pode causar agravos neurológicos, como encefalite, paralisias e a síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune que provoca fraqueza muscular e paralisia progressiva. Já os casos de zika foram menos numerosos, cerca de 6 mil, concentrados principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A zika é especialmente preocupante para as grávidas, que podem transmitir o vírus para o feto, com risco de desenvolvimento de anomalias congênitas, principalmente a microcefalia.

Vacinação

O Sistema Único de Saúde está aplicando, desde fevereiro, a vacina contra a dengue em adolescentes de 11 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização, depois de pessoas idosas, que não podem receber o imunizante. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.

Como a quantidade de doses fornecida pelo laboratório é pequena, a vacinação foi direcionada para cidades de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos.

Até setembro, apenas metade das doses distribuídas haviam sido aplicadas (link: municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos). Em outubro, a fabricante japonesa Takeda e a Fiocruz fizeram um acordo para que a vacina possa ser produzida no Brasil, o que deve aumentar a quantidade de doses disponíveis.

*Com informações da Agência Brasil e SES

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