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“Não temos hoje recursos financeiros para poder pagar o subsídio”, diz Samuel sobre licitação do transporte público da Grande Aracaju

Da redação

09/12/2024


Segundo o prefeito eleito de Nossa Senhora do Socorro, Samuel Carvalho, o município não dispõe de condições financeiras que possibilitem arcar com o subsídio anual estabelecido pela licitação do transporte público da Grande Aracaju. O valor será rateado proporcionalmente entre os componentes do consórcio metropolitano para evitar uma elevação no custo da passagem.

Em entrevista ao Jornal da Fan, da rádio Fan FM, nesta segunda-feira, 9, ele revelou que, como assumirá o mandato com a licitação já em funcionamento, a questão orçamentária deverá ser contornada. Ele ressalta, no entanto, que o valor precisa ser revisto. 

“É uma questão também do valor que, na nossa singela opinião, está muito alto, R$ 8,40, e nós pagarmos em cima disso, nós não temos hoje recursos financeiros para poder pagar o subsídio nessa monta que o município teria que dispor, R$ 2,1 milhões por mês. A licitação é muito importante para o transporte público, mas a gente precisa rever esse valor urgente”, explicou. 

Ainda durante a entrevista, Samuel Carvalho afirmou que solicitou a documentação da licitação para viabilizar sua transição e a realização de um estudo técnico de viabilidade, mas a requisição segue pendente. 

“Então, o primeiro ponto é verificar essa questão da documentação da licitação de transporte público que não chegou na nossa equipe de transição ainda. Segundo, avaliar uma medida jurídica para que essa licitação possa ser, na pior das hipóteses, revista com relação a questão dos valores”, completou. 

Durante a entrevista, o prefeito eleito também argumentou que a licitação estabelecida pelo consórcio metropolitano não resolve um problema de integração existente na cidade de Nossa Senhora do Socorro. 

“Ela [licitação] não resolve o problema de Socorro de integração. Nós temos hoje um problema sério de integração em Socorro, para ajudar na questão de infraestrutura das regiões do Guajará, Parque dos Faróis e Conjunto Jardim. É como se tivéssemos duas cidades dentro de uma só, então tem pessoas do Conjunto Jardim que não conhecem o comércio do João Alves, que não conhecem o Shopping Prêmio, que não trabalham no Distrito Industrial porque há uma deficiência de integração da cidade”, finalizou.

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