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Caso Marielle: Lessa é condenado a 78 anos de prisão; Élcio terá pena de 59 anos

Da redação

31/10/2024


Após mais de seis anos desde o crime, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, réus confessos dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foram condenados. 

O julgamento foi iniciado nessa última quarta-feira, 30, e encerrado nesta quinta-feira, 31, no 4º Tribunal do Júri do Rio, com a leitura da sentença pela juíza Lúcia Glioche.

Lessa, autor dos disparos, foi condenado a 78 anos, 9 meses e 30 dias de prisão; Élcio, que dirigia o carro usado no atentado, foi relegado à pena de 59 anos, 8 meses e 10 dias. Eles também devem pagar, juntos, R$ 706 mil em indenização para cada uma das vítimas.

Os dois foram enquadrados nos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima), tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves, assessora de Marielle que também estava no carro, e receptação do veículo que foi usado no crime. 

Lessa e Élcio assinaram um acordo de delação premiada que levou ao avanço das investigações e, por isso, devem sair antes da cadeia. Élcio pode deixar a prisão em 2031 e Lessa deve ficar livre em 2039.

Relembre o caso

Marielle e Anderson foram assassinados na noite de 14 de março de 2018, na região central do Rio de Janeiro. Após seguir o carro da vereadora, Lessa disparou 13 vezes contra o veículo em que ela estava. Quatro disparos acertaram a cabeça de Marielle e três alvejaram Gomes.

Em março deste ano, três indivíduos foram presos como supostos mandantes do crime: Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa.

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