Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 16, o Ministério de Minas e Energia recomendou que o horário de verão não seja implantado em 2024.

Segundo o ministro Alexandre Silveira, a decisão tem como embasamento os relatórios apresentados pelas agências e conversas com especialistas e técnicos da área energética. Em suas palavras, também foram feitas avaliações sobre os impactos econômicos da adesão ao horário de verão.

“Chegamos a conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para esse período. Esse verão, temos a segurança energética assegurada”, disse Silveira em entrevista à jornalistas nesta quarta.

De acordo com a pasta, um dos motivos que contribuíram para a decisão foi uma avaliação do período de maior impacto, que compreende os dias 15 de outubro a 30 de novembro.

O ministério aponta que nesse intervalo há, tradicionalmente, maior consumo de energia pelos brasileiros e uma redução nos níveis nos reservatórios devido ao baixo volume de chuvas. O que as previsões para este ano apontam, no entanto, são precipitações que, na avaliação do governo, aumentam a capacidade energética, conseguindo segurar a demanda nacional.

O debate sobre a reativação do horário de verão começou em meio à crise hídrica, mas acabou perdendo força devido à previsão de chuvas. Dados apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicam que os reservatórios estão em situação controlada para atender a demanda até o final deste ano.