A partir de maio, o Google irá proibir a veiculação de anúncios políticos para as eleições municipais deste ano em suas plataformas. 

A medida, anunciada nesta quarta-feira, 14, vai em linha com a nova resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre publicidade de candidatos e partidos, que ordenou às Big Techs a criação de um painel para monitoramento de todos os anúncios.

A mudança será feita nas regras de conteúdo político do Google Ads, ferramenta em que os anunciantes podem pagar para impulsionar conteúdos em serviços da empresa, como a Busca e o YouTube.

Na avaliação da empresa, a resolução do TSE (saiba mais abaixo), publicada em fevereiro deste ano, versa sobre obrigações que seriam inviáveis para as plataformas. Por isso, segundo o Google, serão mantidos no ar os arquivos de anúncios políticos que já foram veiculados em seus serviços, mas, devido à proibição para esse tipo de conteúdo, a ferramenta deixará de ser atualizada.

A resolução 23.732/24 do TSE determina que as Big Techs devem:

I – manter repositório desses anúncios para acompanhamento, em tempo real, do conteúdo, dos valores, dos responsáveis pelo pagamento e das características dos grupos populacionais que compõem a audiência (perfilamento) da publicidade contratada e; 

II – disponibilizar ferramenta de consulta, acessível e de fácil manejo, que permita realizar busca avançada nos dados do repositório.