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Advogado de ex-prefeito alvo de operação do MP nega prisão e diz que aguarda acesso aos autos
Da redação
24/05/2023
Foto: Advogado Fabiano Feitosa/Reprodução
Nessa última terça-feira, 23, o Ministério Público de Sergipe (MPSE), deflagrou, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), uma operação para desarticular um suposto esquema de empresas de fachada que atuavam de maneira ilícita nas licitações públicas no município de Graccho Cardoso.
Na cidade, um dos alvos foi o ex-prefeito Nicácio Aragão, mais conhecido como Cassinho de Quixabeira. Para discorrer sobre o caso, o advogado Fabiano Feitosa, que representa o ex-prefeito, foi entrevistado durante o Jornal da Fan desta quarta-feira, 24. Na oportunidade, ele negou a informação de que Nicácio foi preso durante as ações da operação.
“Ontem saiu essa notícia de que o Nicácio havia sido preso, mas essa notícia não é verdadeira. Houve apenas busca e apreensão em alguns locais, e dentre eles, em uma empresa que é de propriedade de Nicácio. Nós não sabemos ainda efetivamente qual é o fundamento desse processo porque ele corre em segredo de Justiça, e é da competência do juiz da comarca de Aquidabã. Nós pedimos habilitação nos autos, mas ontem houve um problema no sistema e terminamos não tendo acesso ao processo”, detalhou ele.
Ainda segundo o advogado, a empresa do ex-prefeito Nicácio efetivamente existe e é atuante no município de Graccho Cardoso.
“A informação que ele passou é que estiveram na residência dele e levaram apenas o celular. Na empresa, levaram apenas um computador, mas quando viram que a empresa realmente funciona, com uma documentação toda organizada, ele disse que o comentário de um dos agentes foi ‘aqui não pode ser nunca empresa de fachada’, e aí a diligência foi muito rápida”, disse Fabiano Feitosa, ao que acrescentou: “Não houve detenção, prisão ou condução do ex-prefeito, foi apenas e tão somente uma busca e apreensão para investigação, para ver se realmente há o crime que a polícia está investigando”.