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Aracaju registra menor índice de infestação pelo Aedes aegypti dos últimos 20 anos
Da redação com informações da SMS
14/11/2023
Aracaju registrou o menor índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti dos últimos 20 anos para o mês de novembro. Foi o que mostrou o último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) divulgado nesta terça-feira, 14.
A capital sergipana apresentou um índice de 0,8, considerado como baixo risco para surtos e epidemias. Em comparação ao ano passado, houve uma queda expressiva de 67,2% dos casos de dengue, 68,4% nos de chikungunya e de 7,5% nos de zika.
No levantamento anterior, divulgado em setembro, Aracaju havia registrado índice 1,0, também classificado como baixo risco e o menor dos últimos cinco anos. Realizado a cada dois meses, o LIRAa é classificado em três níveis: baixo (de 0,0% a 0,9%), médio (de 1,0% a 3,9%) e alto (acima de 4,0%).
Focos do Mosquito
De acordo com a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, com base nos dados, a SMS identifica os principais focos do mosquito, bairros com maiores índices, sendo possível traçar estratégias de combate como fumacê costal, mutirões de limpeza, eliminação de focos e conscientização da população.
Dos 48 bairros da capital, A pasta classificou com baixo risco e 18 com médio risco de infestação. “A gente faz um trabalho de eliminação dos criadouros. A Prefeitura, através da Secretaria, realiza um trabalho de prevenção”, explicou a gestora.
Embora a capital esteja, atualmente, em baixo risco de infestação, um dado do levantamento, de acordo com a secretária, requer uma atenção especial: o crescimento expressivo de criadouros do vetor dentro das residências.
A análise ainda mostrou que cerca de 64,3% dos criadouros foram localizados em lavanderias, caixas d’água e tonéis, classificando esses pontos em primeiro lugar. Em segundo lugar – 28,5% -, estão os vasos, pratos de plantas, ralos, lajes e sanitários em desuso. Já o terceiro ponto com o maior foco de criadouros, registrando um percentual de 7,1%, são os entulhos e resíduos sólidos, enquanto que o percentual de pneus foi de 0%.