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Aracaju registra risco médio de infestação por Aedes aegypti; confira os bairros com maior risco
Da redação
25/09/2023
Aracaju tem um índice de infestação geral de 1,0 para surtos ou epidemias causadas pelo Aedes aegypti. O valor, considerado de médio risco, consta no quinto Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano, apresentado nesta segunda-feira, 25.
Segundo a Prefeitura de Aracaju, o índice é o menor registrado nos últimos cinco anos. O LIRAa pode ser classificado em três níveis: baixo (de 0,0% a 0,9%), médio (de 1,0% a 3,9%) e alto (acima de 4,0%). Ele é realizado a cada dois meses para monitorar a presença do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya.
Infestação por bairros
Dos bairros da capital, 23 foram classificados com baixo risco de infestação e 20 com médio risco. Seis bairros foram classificados com os maiores: Salgado Filho (3,4), Pereira Lobo (3,2), Jardins (2,9), Getúlio Vargas (2,9), Santos Dumont (2,0) e Porto Dantas (1,9).
O destaque desses números são os bairros Pereira Lobo e Jardins que, no LIRAa anterior, apresentaram índice de infestação 0, e Porto Dantas que teve queda considerável, tendo registrado índice de 3,4 no último levantamento.
Registros
Neste ano, em Aracaju, já foram registradas 3.317 notificações das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, sendo confirmados 1.167 casos, destes 793 de dengue, 343 de chikungunya e 31 de zika.
Principais criadouros
A análise mostra o crescimento expressivo com relação aos criadouros dentro das residências. Lavanderias, caixas d’água, tonéis apresentam crescimento de 16,3%, o maior registrado.
Já em segundo lugar, vem os criadouros como vasos e pratos de plantas, ralos, lajes e sanitários em desuso, com um aumento de 13,4%, em comparação ao quarto LIRAa.
A queda foi de 81,4% em criadouros em entulhos e resíduos sólidos e de 70,7% em criadouros em pneus.