Professoras e professores da Rede Estadual e Municipal de Sergipe, exceto Aracaju, paralisaram suas atividades nesta quinta-feira, 30, em defesa aos direitos da categoria. A mobilização aconteceu nesta manhã, em frente a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (SINTESE), a pauta principal do ato é a reforma administrativa que está em rota no Congresso Nacional.
O sindicato alega que, caso a proposta seja aprovada, “afetará professoras e professores em direitos fundamentais, ligados à valorização, uma vez que propõe alterar a progressão de carreira, extinguir vantagens, como triênio e a licença-prêmio, e modificar a forma de progressão salarial”.
A mobilização também abrange pautas especificas das redes das redes municipais de ensino, entre elas, a atualização do piso salarial do magistério, o combate ao assédio moral e a pressão de professores nos resultados em avaliações externas, como SAEB, CAED e SAESE.
“Professores estão sendo pressionados a alcançar índices em avaliações que em nada ajudam à melhoria da educação entregue ao povo sergipano. Muitas vezes, professores precisam largar o conteúdo de aula para trabalhar temas e ainda aplicar estas avaliações que só atrasam a educação sergipana”, criticou o presidente do SINTESE, Roberto Silva.
Durante o ato, a categoria cobrou apoio e posicionamento a deputados estaduais a respeito da PEC da Reforma Administrativa e destacaram que a proposta foi protocolada na Câmara dos Deputados com assinatura dos deputados federais de Sergipe: Rodrigo Valadares (PL), Thiago de Joaldo (PP) e Yandra Moura (PL).
