Um casal de pastores foi condenado por manter jovens em condições análogas à escravidão, nesta quinta-feira, 2. O júri está em andamento no Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju.
As investigações apontaram que o casal utilizava métodos ilícitos para que jovens e adolescentes trabalhassem em ações ou obras da igreja de maneira gratuita ou em troca de contribuição irrisória, as vítimas também realizavam trabalhos domésticos em condições análogas à escravidão e eram submetidas a violências físicas e psicológicas.
A condenação na instância trabalhistas ocorreu após denúncias de exploração e tortura ajuizadas pelo MPT-SE, que recebeu parecer favorável na 6ª Vara do Trabalho de Aracaju.
O casal foi condenado ao pagamento de dano moral coletivo de R$ 1 milhão, além de pagamento de dano moral individual a duas vítimas. Além disso, o júri julga também uma acusação de que o casal participou da morte de uma mulher por espancamento em julho de 2020 no Bairro Marivan, em Aracaju.
