A reportagem do Jornal da Fan, da Rádio Fan FM, desta quinta-feira, 3, entrevistou o senador Alessandro Vieira, que está em Sergipe e faz hoje, em Aracaju, a entrega dos resultados do edital de emendas participativas, o qual permite que a sociedade defina quais projetos sociais serão beneficiados com as emendas parlamentares.
Na entrevista, o senador foi questionado sobre o momento atual do Brasil, sobretudo nos embates políticos entre o Poder Executivo, por meio do presidente Lula, dos parlamentares no Poder Legislativo, além do Poder Judiciário. Ele avalia atuação em excesso de cada instância nas principais discussões sobre o futuro do país.
“Você tem os poderes, por muitas vezes, saindo dos seus limites, então é o Legislativo que ultrapassa o seu limite do seu ponto de vista de orçamento, é o Judiciário que invade as atribuições de todos os poderes, legislando, trabalhando na parte política partidária, a gente vê isso com muita clareza, e um executivo que não tem um projeto claro do Brasil, não tem base parlamentar. Então, isso tudo dificulta a resolução dos problemas, mas o que a gente tem apostado sempre é, primeiro, trabalho transparente, muita clareza pra você acompanhar, muita confiança. Que o cidadão informado, ele consegue entender esse cenário e quando chegar ao ponto da eleição, ele vai conseguir fazer a interferência dele pelo voto pra corrigir algumas coisas”.
Diante das discussões envolvendo o aumento do IOF, Alessandro destacou o momento conturbado na Capital Federal.
“Claramente Brasília já entrou num ritmo de pré-eleição. E a nossa preocupação é evitar que a gente tenha, nessa reta final agora de governo Lula, prejuízos muito graves pra população. Então a gente tem que garantir que não tenha majoração de imposto de forma excessiva, a gente tem que garantir que o cidadão que foi roubado na crise do INSS, naquele assalto aos aposentados, seja totalmente ressarcido. Então muita coisa pra fazer, cenário bastante tumultuado em Brasília, mas eu acho que com qualidade, com transparência, com muita seriedade, a gente consegue entregar para o Brasil o que ele precisa.
