Os Estados Unidos realizaram neste sábado, 21, um ataque às três usinas nucleares no Irã: Fordow, Natanz e Esfahan. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o ataque em suas redes sociais.
Os bombardeios foram realizadas por militares norte-americanos, que já estariam fora do espaço aéreo do país. O principal alvo das bombas teria sido a usina de Fordow. 
“Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. Agora é a hora de paz!”, afirmou Trump, que classificou a missão como um grande sucesso.
Os ataques foram realizados por aviões invisíveis – os aviões B-2 Spirit Stealth, da Força Aérea americana, capazes conhecidos por sua capacidade de evitar ser detectado por certos radares.
Após os ataques, Trump ameaçou o Irã a novos ataques caso a guerra persista. “Haverá paz, ou uma tragédia maior para o Irã. Maior do que vimos nos últimos oito dias”, disse o presidente americano.
Após a ‘entrada’ dos EUA no conflito armado, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, demonstrou preocupação e fez um alerta para o risco “crescente” de o conflito sair “rapidamente do controle, com consequências catastróficas para os civis, a região e o mundo”.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante pronunciamento disse que Trumpo “cumpriu a promessa” e o chamou de líder nato.
Em resposta aos primeiros ataques do EUA, neste domingo, 22, Irã lançou mísseis na zona urbana de Israel. Vários prédios foram atingidos e pelo menos 23 pessoas ficaram feridas.
Em razão dos ataques americanos e os desdobramentos da guerra, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi disse que os ataques representam uma “grave violação da Carta da ONU e do direito internacional” e anunciou que Teerã convocou o Conselho de Segurança da ONU para uma reunião de emergência.
