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“Não será democrática a eleição de 2026 sem a minha presença", diz Bolsonaro

Da redação

22/01/2025


Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em uma live realizada nesta quarta-feira, 22, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou sua posição sobre a eleição presidencial de 2026, dizendo que o pleito não será democrático sem sua presença. Bolsonaro, que está inelegível até 2030, devido à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2023, que o tornou inelegível por oito anos após entender que ele cometeu abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação, declarou: “Não será democrática a eleição de 2026 sem a minha presença.”

Sobre a possibilidade de apoiar outro candidato, caso continue inelegível, Bolsonaro afirmou que só se manifestará a esse respeito “aos 48 do segundo tempo”, quando não tiver mais chances de disputar a eleição. “Quem vai ser o cara da direita? Tem que ser Jair Bolsonaro”, insistiu o ex-presidente durante a transmissão ao vivo no portal AuriVerde Brasil.

Além disso, Bolsonaro comentou sobre a proposta de um estado de sítio, que, segundo ele, seria o “remédio” para a democracia. O ex-presidente fez referência à ideia de um golpe via estado de sítio e afirmou que a medida teria sido uma forma legítima de preservar a ordem, caso tivesse sido proposta durante seu governo. “Se queriam dar o golpe via Estado de Sítio de Defesa, pelo amor de Deus, se é que ninguém viu a medida de golpe, vocês não viram, nem a imprensa viu, seria o remédio democrático”, disse Bolsonaro. Ele afirmou que, em seu governo (2019-2022), agiu sempre dentro dos limites da Constituição.

O ex-presidente também se referiu ao Conselho de Defesa Nacional, alegando que os conselhos não foram ouvidos durante a proposta do estado de sítio. “Você bota os considerandos, ouve os conselhos da República de Defesa, que não foram ouvidos, e depois encaminha para o Parlamento”, explicou.

Recentemente, em novembro de 2023, Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal, junto com outras 36 pessoas, sob a acusação de envolvimento em um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no contexto das tensões políticas pós-eleições de 2022. O ex-presidente negou qualquer envolvimento em discussões sobre um golpe de Estado e insistiu que não houve qualquer assinatura para a declaração de estado de sítio no Brasil.

 

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