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O ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), se manifestou nesta quarta-feira, 22, em resposta às acusações da atual administração municipal sobre a falta de medicamentos e insumos essenciais em 45 Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) da capital sergipana. Por meio de uma nota divulgada por sua assessoria, Nogueira classificou as alegações como “falsas” e afirmou que a situação é reflexo da “inoperância administrativa” da gestão que assumiu a Prefeitura de Aracaju no início de 2025.

De acordo com Edvaldo Nogueira, a responsabilidade pelo abastecimento contínuo de medicamentos nas unidades de saúde é da atual gestão, que deveria ter tomado as medidas necessárias desde o primeiro dia de 2025 para garantir o fornecimento adequado. “A responsabilidade por eventual prejuízo à população é única e exclusiva da atual gestão, que vem tentando esconder a sua ineficiência com notícias falsas e distorcidas”, declarou o ex-prefeito.

As acusações da gestão atual fazem referência a um comunicado oficial da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que informou que a falta de medicamentos e insumos se deve ao cancelamento de 26 empenhos no último dia da gestão de Edvaldo Nogueira, em 30 de dezembro de 2024. Esses cancelamentos teriam impactado diretamente a aquisição de itens essenciais, como medicamentos de uso controlado (Loratadina xarope, Azitromicina suspensão oral e Omeprazol cápsula), máscaras N95, luvas cirúrgicas estéreis, entre outros insumos necessários ao funcionamento das UBSFs.

Em sua nota, Edvaldo Nogueira ressaltou que os cancelamentos dos empenhos não comprometem a continuidade do fornecimento, já que as compras e os pagamentos deveriam ter sido regularizados pela administração subsequente. Ele ainda fez questão de destacar que a atual gestão deveria ter cumprido suas responsabilidades logo no início de seu mandato, sem precisar atribuir à gestão anterior a falta de insumos que, segundo ele, é resultado de uma falha administrativa da nova gestão.