As sete pessoas investigadas por envolvimento na morte do advogado José Lael de Souza foram indiciadas por homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio duplamente qualificado, após a conclusão do inquérito policial pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A informação foi divulgada pela Polícia Civil nesta quinta-feira, 9. 

O DHPP também solicitou à Justiça a conversão das prisões de temporária para preventiva, de modo a transferir os investigados para o sistema prisional. 

Entre os presos está a viúva de Lael, a médica cirurgiã Daniele Barreto, que foi um dos alvos de operação que cumpriu mandados contra suspeitos de participação no crime.

Conforme a investigação, o advogado foi morto em uma emboscada, ao sair de carro para comprar açaí no dia 18 de outubro de 2024.  Na saída de seu condomínio, a vítima passou a ser seguida já com informações privilegiadas sobre a própria rotina. 

Instantes após, a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo, sendo socorrida pelo próprio filho, que também foi atingido, mas sobreviveu – o que motivou o indiciamento dos investigados por tentativa de homicídio.

A investigação contou com análise de imagens de câmeras de segurança, diligências de campo e oitiva de testemunhas, familiares e dos investigados.