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Emília visita hospitais, divulga dívida na Saúde e faz crítica irônica a Edvaldo: "Não estava tudo correto?”

Da redação

03/01/2025


A prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL) comentou nesta sexta-feira, 3, sobre um débito acumulado, superior a R$ 14,6 milhões, existente na Maternidade Municipal Lourdes Nogueira, localizada na Zona Sul da capital. Segundo a gestora, a dívida foi comunicada pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), responsável pela administração da unidade.

A declaração foi feita durante visita ao Hospital Nestor Piva, na Zona Norte da capital, onde esteve acompanhada do vice-prefeito, Ricardo Marques, e da secretária da Saúde, Débora Leite. Posteriormente, a prefeita também esteve no Hospital Fernando Franco, na Zona Sul.

“As coisas estão aparecendo. A Lourdes Nogueira com uma dívida hoje, a empresa já encaminhou um ofício de quase R$ 15 milhões, aí eu pergunto: ‘não estava tudo correto, tudo adequado?’. Aqui [Nestor Piva], um hospital que a gente tem, de pequeno porte, mas de porta aberta, que também, certamente, não é fácil para administrar algo assim, mas a gente vai buscar a excelência do atendimento. […] Por isso que a gente tem que sair do gabinete e ir para os lugares, verificar, para poder contribuir e acelerar o resultado, logicamente, com eficiência”, disse Emília.

Segundo o INTS, o valor devido refere-se a atrasos no repasse de recursos financeiros de contrato de gestão, além de glosas aplicadas sem fundamentação técnica adequada. O débito teria impactado diretamente o funcionamento da unidade, comprometendo a aquisição de insumos, o pagamento de fornecedores e de profissionais essenciais, e colocado em risco a continuidade de serviços de alta complexidade, como a UTI Neonatal.

Diante da situação, a prefeita afirmou que o contrato com a empresa responsável pela manutenção da maternidade será reavaliado.

“Analisando o contrato, a gente vai ver se vai continuar ou não. Tudo vai ser desse jeito, ajustando para aquilo que é. Veja que lá há uma meta de 600 partos, e não é cumprido, nunca foi cumprida essa meta. Uma meta que dá em torno de 200 partos, mas o valor, se não acontecer nenhum parto, é o mesmo, quase R$ 7 milhões por mês. Isso é um absurdo e certamente isso tudo vai ser reavaliado”, completou Emília.

 

 

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