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Desemprego em novembro chega a 6,1%, o menor desde 2012
Da redação
27/12/2024
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
A taxa de desemprego no Brasil chegou a 6,1% no trimestre encerrado em novembro, atingindo a menor taxa da série histórica da PNAD Contínua, iniciada no primeiro trimestre de 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao período de junho a agosto, quando ficou em 6,6%, o recuo da desocupação foi de 0,5 ponto percentual (p.p.). Já em comparação ao mesmo trimestre de 2023, quando estava no índice de 7,5%, a queda foi de 1,4 p.p.
Segundo a pesquisa, divulgada nesta sexta-feira, 27, a taxa equivale a 6,8 milhões de pessoas em busca de emprego no país. Em um trimestre, 510 mil pessoas deixaram o desemprego. Ante o mesmo trimestre de 2023, 1,4 milhão de pessoas saíram da população desocupada.
Ocupação
As pessoas ocupadas somaram 103,9 milhões, sendo um novo recorde no país. Antes disso, essa população havia caído ao menor contingente na série histórica, somando 82,6 milhões no trimestre encerrado em agosto de 2020. De lá para cá, houve alta de 25,8%, o equivalente a 21,3 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho.
Com o desempenho da ocupação no trimestre terminado em novembro, o Brasil tem recorde também entre os empregados no setor privado, que atingiu 53,5 milhões, e os trabalhadores com carteira assinada, que alcançaram 39,1 milhões. No setor público foram 12,8 milhões de trabalhadores.
Segundo o IBGE, novamente, o nível de ocupação, que é a proporção de pessoas com 14 anos de idade ou mais que estavam trabalhando, foi recorde também, chegando a 58,8%.
Informalidade
Com 38,7%, a taxa de informalidade equivale a 40,3 milhões de trabalhadores. “Essa taxa está ligeiramente abaixo da registrada no trimestre anterior [38,8%] e foi menor que a do mesmo período de 2023 [39,2%]”, informou o IBGE.
Rendimento
O rendimento real habitual de todos os trabalhos atingiu R$ 3.285, e ficou estável no trimestre, mas apresentou crescimento de 3,4% no ano. A massa de rendimento real habitual teve novo recorde, ao atingir R$ 332,7 bilhões. A alta é de 2,1%, o que representa mais R$ 7,1 bilhões no trimestre e de 7,2%, mais R$ 22,5 bilhões, no ano.
*com informações da Agência Brasil