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Funesa promove webpalestra sobre tratamento do tabagismo e uso de cigarro eletrônico

Publieditorial

18/12/2024


Na manhã desta quarta-feira, 18, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa), realizou uma webpalestra com o tema “Tratamento do Tabagismo e do Uso de Cigarro Eletrônico”. O evento reuniu profissionais da área de saúde e gestores para discutir os desafios relacionados ao tabagismo e propor soluções que fortaleçam o Sistema Único de Saúde (SUS).

A webpalestra reforçou a necessidade de uma abordagem intersetorial no enfrentamento ao tabagismo, inspirando gestores e profissionais de saúde a implementarem políticas inclusivas e transformadoras. Dessa forma, o evento consolidou-se como uma contribuição para fortalecer o SUS como instrumento de promoção da justiça social e da saúde coletiva.

De acordo com a Referência Técnica do Programa Tabagismo, lotada na Diretoria de Atenção Primária à Saúde da SES da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Ivete Góis, o objetivo central foi sensibilizar a sociedade sobre a necessidade de prevenir e tratar o tabagismo, enfatizando seus impactos negativos. “O tabagismo é uma grande ameaça à saúde global, sendo responsável por mais de 8 milhões de mortes ao ano, das quais 1,3 milhão estão relacionadas ao fumo passivo. Além disso, temos observado o aumento do uso de cigarros eletrônicos, especialmente entre as crianças, adolescentes e jovens, atraídos por aromas e cores que mascaram os riscos reais. Esse é um problema que demanda a responsabilidade social de todos nós”, destacou Ivete Góis.

Ainda segundo Ivete, a indústria do tabaco tem voltado seus esforços para populações específicas e jovens, buscando conquistar novos usuários. “As redes sociais também desempenham um papel importante ao influenciar comportamentos, posicionando o cigarro eletrônico como uma moda ou forma de autoafirmação. Isso reforça a necessidade de uma abordagem integrada que contemple prevenção e tratamento”, acrescentou Ivete Gois.

Para a tecnologista sênior da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Fabiana da Glória, o evento foi um marco na reflexão sobre os desafios impostos pelo uso do tabaco ao SUS, sobretudo com a emergência do cigarro eletrônico. “O tabagismo é um grave problema de saúde pública que também reforça desigualdades históricas, especialmente entre populações negras e quilombolas, que enfrentam menos acesso a tratamentos”, afirmou Fabiana.

Fabiana também destacou a importância de integrar o combate ao tabagismo com políticas públicas que considerem as especificidades desses grupos. “A adoção de ações afirmativas e estratégias antirracistas é essencial para que o SUS cumpra seu papel de garantir saúde com equidade, reconhecendo os determinantes sociais e raciais que influenciam o acesso e a qualidade do atendimento”, completou Fabiana.

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