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STF forma maioria para liberar a retomada do pagamento de emendas parlamentares
Da redação
03/12/2024
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nessa última segunda-feira, 2, para liberar o pagamento das emendas parlamentares, que estavam suspensas desde agosto deste ano.
A decisão ocorreu em uma sessão virtual convocada pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, para analisar a decisão do ministro Flávio Dino. A votação ficará aberta até as 23h59 desta terça-feira, 3.
Até o momento, seis dos 11 integrantes da Corte se manifestaram pela manutenção da decisão. Além de Dino, que é relator do caso, os demais votos foram proferidos pelos Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
A suspensão das emendas, determinada anteriormente por Dino, se deu sob a justificativa de que os repasses seguissem critérios de rastreabilidade. O ministro também determinou que a Controladoria-Geral da União (CGU) auditasse os repasses dos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.
Ontem, o ministro Flávio Dino decidiu que as emendas estão liberadas para pagamento, mas devem estar alinhadas à transparência. A decisão ocorre após a sanção da lei que procurou corrigir problemas apontados pelo STF.
Em dezembro de 2022, o STF entendeu que as emendas chamadas de RP8 e RP9 eram inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.
No entanto, o PSOL, partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continuava em descumprimento.