Censo: 7% da população de Sergipe reside em favelas; Aracaju concentra maior parcela

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O Censo Demográfico 2022 encontrou 185 favelas e comunidades urbanas em Sergipe, onde viviam 160.943 pessoas, o equivalente a 7,0% da população do estado, que é composta por 2.291.077 habitantes. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Brasil, o percentual chega a 8,1% da população, com 16,4 milhões de pessoas vivendo em favelas, um aumento em relação aos 6% de 2010. Segundo o IBGE, o crescimento pode ser explicado pelo aperfeiçoamento tecnológico na operação censitária.

Em Sergipe, há dois anos, a faixa etária predominante nesses territórios era a de 20 a 24 anos, com 14.216 pessoas. Com relação ao gênero, dos moradores em favelas do estado, 83.290 eram mulheres, o que corresponde a 51,75%. No tocante à cor ou raça, 61% (98.240) se autodeclararam pardos.

Aracaju desponta como o município com o maior número de favelas, comunidades urbanas e residentes nelas alocados: 95. Nesses territórios, estão 103.137 pessoas, o que corresponde a 17% da população da capital. 

Outros 11 municípios sergipanos, incluindo os componentes da Região Metropolitana, também foram mapeados quanto ao número de moradores nesses espaços. Confira a lista:

MunicípioNúmero de favelas/ comunidades urbanasResidentes
Aracaju 95103.137
Barra dos Coqueiros 53933
Carmópolis 1389
Estância 72177
Laranjeiras 82438
Maruim 31303
Neópolis 1199
Nossa Senhora do Socorro 4435.632
Riachuelo3625
Rosário do Catete 3607
Santo Amaro das Brotas 1107
São Cristóvão 1410.396

Mapeamento

O IBGE pesquisa as Favelas e Comunidades Urbanas desde 1950 e vem aprimorando a abordagem deste tema nos censos demográficos. 

O órgão, no entanto, ressalta que há uma dificuldade inerente para dimensionar esses territórios que são muito dinâmicos e, em grande parte, não têm limites oficialmente estabelecidos ou domicílios cadastrados.

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