Bastidores
Por Narcizo Machado

Aracaju já teve eleições duras, mas nunca com histórico de ameaças contra a vida de candidatos. Segundo Emília e o vice Ricardo Marques, parece que nesta o clima está diferente. Algo tão grave precisa ter registro de boletim de ocorrência na Polícia Federal, para resguardar a segurança deles.

Na linguagem futebolística, Emília Corrêa esperou os ‘45 minutos do segundo tempo’ para, através de suas redes sociais, informar o óbvio: não iria ao debate da TV Sergipe. Os motivos alegados foram supostos discursos de violência e uso de fake news pela campanha adversária.

Para manter sua base motivada, ela e o vice fizeram uma live, onde revelaram terem recebido recomendações para maior cuidado com a segurança.

Na live, Emília afirma ter sido orientada a não fazer o tradicional ‘Café com Emília’ direto de alguma feira livre. “Estão desesperados, desequilibrados”, dizem sobre os adversários em meio a sorrisos.

E completam, “todo cuidado é pouco”. É grave a informação e merece melhores explicações por parte da campanha da candidata, para deixar os eleitores tranquilizados.

Tamanha é a gravidade que, caso não se confirme a forma através da qual as ameaças foram identificadas, a afirmação pode se constituir em crime eleitoral, já que cria um estado emocional nos eleitores, o que a legislação proíbe.

Vamos aguardar os desdobramentos.