Ao Jornal da Fan desta segunda, 26, uma funcionária da empresa Reviver, que presta serviço ao Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), denunciou que ela e outros sete funcionários foram demitidos após pedido de aumento salarial, e alegou não ter apoio do sindicato da categoria.

A funcionária relatou que enviou um ofício para Antônio Luis Oliveira Santos, presidente Sindicato dos Empregados das Empresas de Administração Prisional Privado do Estado de Sergipe (Sintradispen), pedindo o reajuste no salário para ela e as pessoas do entorno, que faziam a mesma cobrança. “ Ele nos recebeu, recebeu com cara feia, na salinha dele, e depois botou o telefone na mesa para estar passando pro dono da empresa”. Após o fato, a funcionária que fez o ofício e mais sete pessoas acabaram demitidas.

Na versão da funcionária, o sindicato não ofereceu apoio aos trabalhadores. “Eles só defendem os sindicalizados deles, que é minoria. Ele nunca foi lá para dizer que a gente tava desempregado ou para dizer que tava empregado”, afirmou a funcionária.

Em resposta às acusações, o presidente do Sintradispen, Antônio Luis Oliveira explicou que uma assembleia será realizada para discutir o caso.

“ A gente ia fazer uma assembleia para discutir aumento salarial. Ela trouxe essa demanda, recebemos ela de boa. Ela alegou aí que gravei conversa. Se estavam todos lá, tranquilos, saíram todos de boa, informamos que a assembleia seria em 30 dias, no caso, no mês corrente. A gente tinha uma previsão para a assembleia ser dia 30 de setembro”, explicou.

O presidente do sindicato reforçou que o encontro será realizado ainda nesta semana para discutir sobre as demissões.  “A gente vai chamar essa assembleia – dia 27 e 28 – e aí quando a gente for conversar, a gente vai ver isso aí. Quando a gente for sentar com a diretoria da Reviver, a gente vai ver isso aí”, pontuou.